Os vereadores votaram em primeiro turno, na tarde desta terça-feira (29), em sessão prorrogada, o Projeto de Lei 200/2010, de autoria do Executivo, que trata do piso salarial dos professores municipais, benefícios para a guarda municipal e reajuste anual dos demais servidores da Prefeitura. Eles aprovaram o relatório da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) por unanimidade, mas votaram separadamente as emendas em destaque.
Por dezenove votos contra e quinze a favor, não foi acatada a supressão dos artigos relacionados à educação, permanecendo o piso determinado pelo Executivo, de R$ 1.024 para professores com nível superior (P-2) e jornada de 30h semanais. A categoria reivindica o cumprimento do piso nacional de R$ 1.321,85 para o nível P-1 (profissionais com magistério) com a mesma carga horária. As emendas do vereador Henrique Arantes (PTB) que tratavam de benefícios para os guardas municipais e da concessão do reajuste para os auditores fiscais também não foram aprovadas. O Projeto segue da mesma forma que veio do Executivo.
A bancada do PMDB e aliados foram orientados a votar contra a supressão dos artigos. O vereador Djalma Araújo, do PT, justificou seu voto dizendo que a Prefeitura não tem condições de pagar o piso reivindicado pelos professores. “Votei de acordo com os interesses da administração do PT e do PMDB. Os professores precisam voltar para a sala de aula, essa greve é política. É uma questão de coerência e seriedade”, acrescentou.
O vereador Virmondes Cruvinel Filho (PSDC), relator da matéria, lamentou o resultado da votação e disse que a Câmara “cobrará que haja uma transparência com relação ao que é investido na educação, porque não adianta falar que faltam recursos, pois nós sabemos que o orçamento é público”.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação em Goiás (Sintego), Iêda Leal, disse que a greve vai continuar e que acredita que os parlamentares ainda podem mudar a situação. “Nós não vamos voltar a trabalhar por conta dessa votação que prejudica os trabalhadores da educação. Nós vamos continuar conversando com todos os vereadores para que eles possam de fato rever o voto deles e votar a favor dos trabalhadores da educação”. A retirada dos artigos relativos aos professores e funcionários administrativos da educação foi um pedido da categoria, que espera ainda que o Executivo elabore um projeto específico para a educação.
O Projeto segue agora para a Comissão de Trabalho e Servidores Públicos e, em seguida, para a segunda votação em plenário.
Fonte: Câmara Municipal de Goiânia
Por dezenove votos contra e quinze a favor, não foi acatada a supressão dos artigos relacionados à educação, permanecendo o piso determinado pelo Executivo, de R$ 1.024 para professores com nível superior (P-2) e jornada de 30h semanais. A categoria reivindica o cumprimento do piso nacional de R$ 1.321,85 para o nível P-1 (profissionais com magistério) com a mesma carga horária. As emendas do vereador Henrique Arantes (PTB) que tratavam de benefícios para os guardas municipais e da concessão do reajuste para os auditores fiscais também não foram aprovadas. O Projeto segue da mesma forma que veio do Executivo.
A bancada do PMDB e aliados foram orientados a votar contra a supressão dos artigos. O vereador Djalma Araújo, do PT, justificou seu voto dizendo que a Prefeitura não tem condições de pagar o piso reivindicado pelos professores. “Votei de acordo com os interesses da administração do PT e do PMDB. Os professores precisam voltar para a sala de aula, essa greve é política. É uma questão de coerência e seriedade”, acrescentou.
O vereador Virmondes Cruvinel Filho (PSDC), relator da matéria, lamentou o resultado da votação e disse que a Câmara “cobrará que haja uma transparência com relação ao que é investido na educação, porque não adianta falar que faltam recursos, pois nós sabemos que o orçamento é público”.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação em Goiás (Sintego), Iêda Leal, disse que a greve vai continuar e que acredita que os parlamentares ainda podem mudar a situação. “Nós não vamos voltar a trabalhar por conta dessa votação que prejudica os trabalhadores da educação. Nós vamos continuar conversando com todos os vereadores para que eles possam de fato rever o voto deles e votar a favor dos trabalhadores da educação”. A retirada dos artigos relativos aos professores e funcionários administrativos da educação foi um pedido da categoria, que espera ainda que o Executivo elabore um projeto específico para a educação.
O Projeto segue agora para a Comissão de Trabalho e Servidores Públicos e, em seguida, para a segunda votação em plenário.
Fonte: Câmara Municipal de Goiânia
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