Os médicos vinculados à Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) iniciaram, na manhã desta quarta-feira (24), uma greve por tempo indeterminado. Apenas os atendimentos de emergência e urgência serão mantidos. A decisão foi tomada em assembleia geral extraordinária realizada no dia 17 de agosto.
Os médicos reivindicam melhoria salarial, com adoção do piso da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), que é de R$ 9.188,22. Atualmente, segundo o presidente do Sindicato dos Médicos de Goiás (Simego), Leonardo Reis, para 20 horas semanais, os médicos recebem de R$ 2,5 mil a R$ 3 mil.
No Cais do Jardim América, os usuários compareceram à unidade e foram pegos de surpresa na manhã desta quarta-feira. A feirante Judith Rosa lamenta a situação: “A gente chega e simplesmente não seremos atendidos. É muito triste.”
Na urgência e emergência, apenas quatro médicos estavam trabalhando: três clínicos gerais e um pediatra. A população reclama do descaso na saúde pública: “ É uma briga entre eles e quem perde é a gente que é usuário”, diz a dona de casa Adriana Costa.
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No Ciams do bairro Novo horizonte, em Goiânia, a direção informou que nove médicos trabalhavam na urgência. Mas os usuários estavam insatisfeitos com a demora nos atendimentos. “O atendimento, aqui, sempre foi ruim, com médico ou sem médico. A gente tem que chegar cedo e esperar a boa vontade deles para atender”, afirma a costureira Márcia Costa.
O secretário de saúde de Goiânia, Elias Rassi, afirma que o movimento de paralisação é uma retaliação às mudanças no sistema de agendamento das unidades de saúde da capital. “A implantação do novo modelo de agendamento gerou uma insatisfação por parte dos usuários. Ou seja, a mudança implicou uma permanência maior dos médicos nas unidades”, explica o secretário.
Negociações
Os médicos alegam que as negociações com a prefeitura não evoluíram. O diretor do Sindicato dos Médicos de Goiás, Robson Azevedo, afirma que não faz parte das reivindicações da categoria a diminuição da jornada de trabalho. “Nós queremos que o médico trabalhe as 20 horas com salário digno e com atenção à população.”
Robson Azevedo esclarece que, de acordo com o sindicato, não houve alternativa: “Nós sabemos que esta paralisação é ruim para todos, mas nós fomos levados a isso. Como não houve negociação durante este ano nós tivemos que tomar esta atitude.”
Fonte: Portal G1
Os médicos reivindicam melhoria salarial, com adoção do piso da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), que é de R$ 9.188,22. Atualmente, segundo o presidente do Sindicato dos Médicos de Goiás (Simego), Leonardo Reis, para 20 horas semanais, os médicos recebem de R$ 2,5 mil a R$ 3 mil.
No Cais do Jardim América, os usuários compareceram à unidade e foram pegos de surpresa na manhã desta quarta-feira. A feirante Judith Rosa lamenta a situação: “A gente chega e simplesmente não seremos atendidos. É muito triste.”
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O secretário de saúde de Goiânia, Elias Rassi, afirma que o movimento de paralisação é uma retaliação às mudanças no sistema de agendamento das unidades de saúde da capital. “A implantação do novo modelo de agendamento gerou uma insatisfação por parte dos usuários. Ou seja, a mudança implicou uma permanência maior dos médicos nas unidades”, explica o secretário.
Negociações
Os médicos alegam que as negociações com a prefeitura não evoluíram. O diretor do Sindicato dos Médicos de Goiás, Robson Azevedo, afirma que não faz parte das reivindicações da categoria a diminuição da jornada de trabalho. “Nós queremos que o médico trabalhe as 20 horas com salário digno e com atenção à população.”
Robson Azevedo esclarece que, de acordo com o sindicato, não houve alternativa: “Nós sabemos que esta paralisação é ruim para todos, mas nós fomos levados a isso. Como não houve negociação durante este ano nós tivemos que tomar esta atitude.”
Fonte: Portal G1
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