Páginas

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Médicos de Goiânia iniciam greve por tempo indeterminado

Os médicos vinculados à Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) iniciaram, na manhã desta quarta-feira (24), uma greve por tempo indeterminado. Apenas os atendimentos de emergência e urgência serão mantidos. A decisão foi tomada em assembleia geral extraordinária realizada no dia 17 de agosto.

Os médicos reivindicam melhoria salarial, com adoção do piso da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), que é de R$ 9.188,22. Atualmente, segundo o presidente do Sindicato dos Médicos de Goiás (Simego), Leonardo Reis, para 20 horas semanais, os médicos recebem de R$ 2,5 mil a R$ 3 mil.

No Cais do Jardim América, os usuários compareceram à unidade e foram pegos de surpresa na manhã desta quarta-feira. A feirante Judith Rosa lamenta a situação: “A gente chega e simplesmente não seremos atendidos. É muito triste.”

Na urgência e emergência, apenas quatro médicos estavam trabalhando: três clínicos gerais e um pediatra. A população reclama do descaso na saúde pública: “ É uma briga entre eles e quem perde é a gente que é usuário”, diz a dona de casa Adriana Costa.
saiba mais

* Usuários denunciam falta de estrutura do Cais Novo Mundo, em Goiânia
* Vistoria constata que Cais e Ciams de Goiânia não possuem alvará
* Governo de Goiás define capacitação de agentes de saúde contra a dengue

No Ciams do bairro Novo horizonte, em Goiânia, a direção informou que nove médicos trabalhavam na urgência. Mas os usuários estavam insatisfeitos com a demora nos atendimentos. “O atendimento, aqui, sempre foi ruim, com médico ou sem médico. A gente tem que chegar cedo e esperar a boa vontade deles para atender”, afirma a costureira Márcia Costa.

O secretário de saúde de Goiânia, Elias Rassi, afirma que o movimento de paralisação é uma retaliação às mudanças no sistema de agendamento das unidades de saúde da capital. “A implantação do novo modelo de agendamento gerou uma insatisfação por parte dos usuários. Ou seja, a mudança implicou uma permanência maior dos médicos nas unidades”, explica o secretário.

Negociações
Os médicos alegam que as negociações com a prefeitura não evoluíram. O diretor do Sindicato dos Médicos de Goiás, Robson Azevedo, afirma que não faz parte das reivindicações da categoria a diminuição da jornada de trabalho. “Nós queremos que o médico trabalhe as 20 horas com salário digno e com atenção à população.”

Robson Azevedo esclarece que, de acordo com o sindicato, não houve alternativa: “Nós sabemos que esta paralisação é ruim para todos, mas nós fomos levados a isso. Como não houve negociação durante este ano nós tivemos que tomar esta atitude.”

Fonte: Portal G1

Cronograma de reposição de perdas deve ser apresentado pelo IMAS em 30 dias

O presidente do Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas), Sandro Pereira Valverde, reuniu-se Segunda-feira (22), na Casa dos Hospitais, com representantes do Comitê de Integração das Entidades Representativas dos Prestadores de Serviços de Saúde (Cier-Saúde). Em pauta: as reivindicações dos prestadores de serviços de saúde credenciados pelo Imas, que entre os dias 17 e 19 de agosto fizeram uma paralisação em protesto contra a defasagem nos valores pagos pelo Instituto e o não-pagamento dos 10% descontados linearmente nas faturas de junho e julho de 2010.
Sobre a defasagem nos valores pagos, que totaliza 25,4% (referentes a perdas inflacionárias registradas nos últimos anos), Sandro Pereira Valverde anunciou uma reposição “imediata” de 6,5%, que já devem ser incorporados ao pagamento que será liberado em setembro. Também em setembro, de acordo com o presidente, os prestadores de serviços de saúde devem receber o ressarcimento dos descontos efetuados nas faturas de junho e julho, que somam cerca de R$ 1,1 milhão.
Sandro Pereira Valverde pediu 30 dias de prazo para apresentar um cronograma de recomposição do restante das perdas inflacionárias. A abertura das negociações com o Imas foi considerada um avanço pelo Cier-Saúde, resultado da paralisação de advertência que teve a adesão em massa dos prestadores de serviços de saúde. Antes da paralisação, apesar das tentativas de diálogo por parte do Cier-Saúde, o canal de negociação com o Imas estava fechado.

Fonte: Casa dos Hospitais

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Suspensão no atendimento dos serviços do IMAS


O atendimento prestado por médicos, hospitais, laboratórios, clínicas, clínicas de imagem e bancos de sangue aos usuários do Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas) foi suspenso nesta quarta-feira, dia 17. A paralisação continuará até a próxima sexta-feira, 19 de agosto. Nestes três dias, apenas os casos de urgência e emergência serão atendidos.

A paralisação foi deflagrada pelos prestadores de serviços de saúde em razão da defasagem nos valores pagos pelo Instituto, que totaliza 25,4% (referentes a perdas inflacionárias registradas nos últimos anos). Os prestadores também reivindicam o pagamento dos 10% descontados linearmente nas faturas de junho e julho de 2010, que somam cerca de R$ 1,1 milhão.

O Comitê de Integração das Entidades Representativas dos Prestadores de Serviços de Saúde (Cier-Saúde) ressalta que essa é uma paralisação de advertência e que está aberto ao diálogo com o Imas e com o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia. A expectativa das entidades que integram o Cier-Saúde é que haja uma solução para os problemas e que a assistência aos quase 72 mil usuários do Imas possa ser garantida.

Saiba mais sobre o Imas

O Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas) é uma autarquia municipal criada pela Lei n° 8537, de 20 de junho de 2007, em substituição ao antigo ISM, que tem por finalidade prestar assistência médica, hospitalar, odontológica, laboratorial, psicológica, farmacêutica e social aos servidores públicos municipais de Goiânia e seus dependentes

Números de usuários: 71.293 usuários (30.203 segurados servidores; 36.661 dependentes; 4.429 associados adjuntos)

Prestadores de serviços de saúde:

519 médicos

64 hospitais

189 clínicas médicas

63 laboratórios

19 pronto-socorros médicos

Fonte: Casa dos Hospitais